Em duas sessões que uniram tradição e modernidade, a Loja Alcides do Valle e Silva, 174, Oriente de São Paulo, celebrou um marco histórico: a Iniciação de quatro jovens da Ordem DeMolay, os quais fortaleceram as Colunas da profícua oficina. São eles: Lucas Edieckson Freire Santos, Alan Gomes Ambran, Arthur Timulião Forti e Eduardo James Dias Cerqueira.

Realizadas nos dias 29 de novembro e 6 de dezembro de 2024, as cerimônias não apenas renovaram os quadros maçônicos com sangue jovem, mas também simbolizaram uma ponte entre gerações, o que corresponde a um sopro de esperança para uma instituição secular que busca reinventar-se sem perder sua essência.

As solenidades foram presididas pelo Venerável Mestre Arthur Armendro Neto e contaram com a presença de diversas autoridades maçônicas, entre elas, o Grande Tesoureiro Cláudio do Nascimento, o membro da Grande Secretaria de Cultura, Fábio Espinosa, os Delegados Distritais Fabio Aparecido de Andrade Menegasse (2º Distrito), Alexandre Magno de Jesus Ferraz (6º Distrito) e Rogério de Oliveira Amaral (8º Distrito) – todos da 4ª Região –, o Delegado do 5º Distrito da 1ª Região, Oswaldo Nunes Cabral Neto; e o Delegado do 4º Distrito da 37ª Região, Marcos Edison Pinton.

A energia contagiante das sessões revelou-se não apenas nos rituais, mas na troca de experiências entre veteranos e novatos, prova de que a fraternidade é o alicerce perene da Ordem. “A Ordem DeMolay não é apenas um preparatório para a Maçonaria; é um laboratório de virtudes. Entre os 12 e 21 anos, seus membros absorvem valores como patriotismo, cortesia e amor filial, pilares que os transformam em cidadãos íntegros antes mesmo de vestirem o avental maçônico. Os quatro iniciados são testemunhas vivas desse projeto bem-sucedido: líderes prontos para assumir responsabilidades na sociedade e na loja”, comenta o Venerável Mestre Arthur Armendro Neto.

Além dos obreiros da loja anfitriã, os eventos contaram com representantes das lojas Voluntários da Pátria, 137; Os Pensadores, 368; Paz Celestial, 426; e Perfeita Harmonia, 676, todas do Oriente de São Paulo. As cerimônias transcenderam o simbolismo tradicional e abriram um portal para novos horizontes intelectuais e espirituais. Um rito que misturou ensinamentos ancestrais com o vigor da juventude contemporânea.

“Como disse certa vez um sábio maçom: ‘Plantamos árvores sob cuja sombra jamais nos sentaremos’. A Iniciação desses jovens é mais que um ritual, é uma semente plantada hoje para colher amanhã uma sociedade mais justa, fraterna e próspera. E enquanto existirem lojas como a Alcides do Valle e Silva, dispostas a abrir portas para novas gerações, a luz maçônica seguirá brilhando”, finaliza o VM Arthur Armendro Neto.

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